segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Florestas pelo mundo... (Matéria do blog Solo na Escola - ESALQ)



Olá pessoal,
O post de hoje é sobre um novo mapa de alta resolução das florestas de todo o planeta – online e interativo – que foi criado com ajuda do site Google Earth. 
Esse mapa online foi gerado com dados coletados desde 2000, o que significa que é possível verificar como a cobertura florestal mudou ao longo da última década. Entre 2000 e 2012, a Terra perdeu, em florestas, o equivalente à todo o território da Mongólia. 
O mapa mostra que o Brasil avançou bastante no combate ao desmatamento, mas os ganhos nesta região foram superados por forte destruição de florestas em países como Indonésia, Malásia, Paraguai e Angola.
 Mapa com as florestas em verde

"Este é o primeiro mapa de mudanças florestais que é consistente em escala global e relevante também sob o aspecto local", diz Matthew Hansen, professor da Universidade de Maryland, que liderou o projeto.
Em estudo publicado na revista científica Science, baseados em dados do projeto, os cientistas descobriram que 2,3 milhões de quilômetros quadrados de floresta foram destruídos em 13 anos (bastante não?!). Os principais motivos do desmatamento são queimadas, atividade madeireira, pragas e tempestades.
Em outras áreas, houve criação de 800 mil quilômetros quadrados de novas florestas. Com isso, o saldo final para o mundo foi de perda de 1,5 milhões de quilômetros quadrados.
 Desmatamento na Indonésia (Foto: Greenpeace)
O Brasil foi o país que mostrou o melhor desempenho, com o desmatamento caindo pela metade na comparação entre dois períodos: 2003-2004 e 2010-2011. Já a Indonésia mais do que dobrou seu índice anual de desmatamento. No entanto, apesar dos resultados positivos até 2012, novos dados divulgados ontem pelo governo brasileiro mostram que o desmatamento piorou no país no último ano, ou seja, não temos motivos ainda para comemorar.
  Desmatamento na Amazônia
O mapa será atualizado anualmente e pode ser usado para monitorar os programas de combate a desmatamento. "Esta nova abordagem de monitoramento pode, pela primeira vez, nos dar em uma escala global uma responsabilização transparente para progredirmos em direção a reduções reais no desmatamento", disse Daniel Zarin, do grupo de ativistas Climate and Land Use Alliance.
 Ilustração: Mikhail Zlatrovsky
Postagem original: Conheça o blog Solo na ESALQ